Meu Querido Conteúdo podia ser o refrão de uma música de baile. Mas não é. Chega a ser, por vezes, a moça mais linda mas mais enjeitada de toda a rede. Saiba porquê

Há quem pense nas redes sociais e pense em “encher”. Encher de fotos, de “coisas giras”, de artigos “sérios”, enfim, de tudo o que possa por a mexer o Facebook ou o LinkedIn. Certos gestores de redes sociais dizem até que é mais importante “aparecer” (a forma) do que o meu querido conteúdo (o que lá está dentro).

E, assim, alegremente, centenas de negócios e instituições vão perdendo credibilidade, notoriedade e notabilidade. A técnica do “encher” é a mais fácil e a mais perigosa. Por isso, tal como a pilotagem de um avião deve ser deixada a um técnico, a comunicação social também deve ser entregue a quem sabe. 

Amiúde, os “curiosos” com “jeitinho” desfazem trabalho, menorizam grandes empreendimentos e passam a mensagem errada.

É comum, até, pensar-se que o leitor de rede social não faz, dentro da sua cabeça, uma “ideia” daquele perfil, se ao menos o perfil for dizendo “coisas”. Há gestores de redes que jurariam não entender como, se todos os dias há fotos lindas, as pessoas não fazem mais “likes” e não partilham como “deviam”…

meu querido conteúdoÉ simples

Imagine que a rede social é um refeitório cheio de gente a gritar frases avulsas para o ar. Sente a confusão? Pois a rede social é isso mesmo. A sua entidade tem tanto poder na rede como um tipo que acabou de acordar, está de boxers ainda e se põe a mandar bocas na Net. Eis a necessidade de ter um “meu querido conteúdo”!

É por isso que a gestão da comunicação social da sua instituição não pode combater no meio da vozearia sem um conhecimento técnico profissional – sob pena de não sair da gritaria do refeitório.

Na Rossio criamos, com base nas melhores práticas e na investigação externa que acompanhamos, conteúdos de qualidade e que se destacam no meio da multidão.

Escolhemos o público certo para si. Pode ser, imagine, aquele grupo que está ao pé das sobremesas, no tal refeitório. Falamos com cada um, em vez de nos pormos a gritar para todos. Escolhemos as palavras conforme o que o marketing, em todas as suas vertentes, nos aconselha. E entregamos a mensagem clara, directa e simples.

Sejamos um pouco mais arrojados: se toda a gente grita, a Rossio fará que a sua instituição comece a cantar. Aos poucos as outras vozes sucumbem à melodia poderosa e à voz melíflua que emana de si.

Assim, o meu querido conteúdo funciona. O seu querido conteúdo funciona.

É com armas técnicas e profissionais que vamos consigo para o terreno. Ouvimos todos os conselhos e sensibilidades: estes ajudam-nos a afinar a mensagem. Quem está no terreno e lida com o público tem uma riqueza enorme que ajuda a construir mensagem.

O melhor, mesmo, é não deixar que um primo afastado, muito talentoso para o design ou para os poemas, venha tomar conta de um assunto sério. Nós, depois de uma ferida aberta feita num jogo de futebol com amigos, não queremos ser suturados por uma prima da terra com muito jeito para a costura… mas sim por uma profissional de saúde!

imagens: Vivek